Por decisão do juiz Roberto de Paula, da 3ª Vara de Paço do Lumiar, foi pronunciado a júri popular, pelos crimes de estupro de vulnerável, feminicídio e ocultação de cadáver, Robert Oliveira Serejo. Ele foi preso em novembro do ano passado enquanto tentava fugir de São Luís, após ser apontado como autor do assassinato da enteada Alanna Ludmilla, de 10 anos. Serejo está no Complexo Penitenciário desde que foi capturado.
A pronúncia aconteceu há mais de uma semana, mas Roberth Serejo pode entrar com recurso em até cinco dias, a contar da data de intimação feita pela Defensoria Pública, no Complexo Penitenciário, onde ele permanece à disposição da justiça. Atualmente, a defensora pública de Paço do Lumiar, Débora Alcântara, compõe a defesa de Robert.
Segundo informações do juiz da 3ª Vara de Paço do Lumiar, cabe recurso do suspeito que permitirá que o júri não ocorra. Caso não haja recurso, o processo retorna ao juiz a fim de ser marcada a data do júri, que pode acontecer ainda este ano. Ele foi pronunciado a partir de indícios de autoria que apontam que ele matou e estuprou a menina Alana Ludmilla.
ENTENDA O CASO
De acordo com informações da cúpula de segurança na época, ao chegar na casa de Alanna, Robert teria pedido pela janela que a menina abrisse a porta, mas ela negou. Diante da negativa, ele contornou o quarteirão e pulou o muro do quintal da casa. No momento do crime, a mãe dela, Jaciane Borges, estava numa entrevista de emprego.
A vítima foi encontrada no dia 3 de novembro do ano passado por um vizinho, que sentiu o mau cheiro oriundo da decomposição do corpo da menina e pulou o muro do quintal da casa para verificar. Ele achou o corpo da menino enterrado em uma cova rasa, coberta por entulhos.
A Polícia confirmou, por meio de laudo técnico, que o sêmen encontrado na casa da menina Alanna Ludmilla, 10 anos, pertencia ao ex-padrasto Robert Serejo.