O deputado estadual Ciro Neto participou na ultima quinta – feira (27/12), de uma reunião na sede do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão – SINFA/MA, onde foi recebido pelo presidente Saraiva Junior e da secretária-geral Alessandra Lima.
Ciro Neto ouviu dos interlocutores que, após 16 anos de fundação, a AGED requer profundas mudanças estruturais, destinadas a situá-la no novo cenário da política de fiscalização e inspeção sanitárias. “Este é um projeto formulado por quem vive a realidade da autarquia in loco, propondo mudanças em conformidade com as exigências do mercado”, esclareceu Saraiva Júnior.
Ele revelou, entre as novidades propostas, a instituição do Fundo Agropecuário (para assegurar a alocação direta dos recursos arrecadados com a atividade fiscalizatória da Agência), de Auditoria, do Código de Ética e de Sistemas que ofertem alimentos de origem animal e vegetal proporcionadores de maior segurança alimentar e garantia à saúde pública dos consumidores.
O deputado Ciro Neto reconheceu a importância da proposta, enalteceu as linhas de atuação indicadas para uma nova AGED, elogiou o levantamento criterioso efetuado pelos agentes do Grupo AFA e confirmou sua participação nas tratativas condutoras da matéria na discussão parlamentar do projeto de lei em que ela se transformará, quando da tramitação na Assembleia Legislativa.
Ele concordou com a colocação dos apresentadores quanto à importância econômica do projeto, considerando a atenção que a produção de origem animal e vegetal maranhense vem merecendo dos mercados nacional e internacional. E admitiu que o documento terá papel histórico na transformação da política para o meio rural estadual que o Governo Flávio Dino pretende adotar.
Sistemas – Entre as novidades do projeto, Ciro Neto destacou a criação dos Sistemas SUSAF E SISBI-POA e POV na área estadual, vinculados à AGED, a exemplo de experiências já instaladas em outras Unidades da Federação. A adesão dos Estados e Municípios e do Distrito Federal já tem regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Para o parlamentar, a introdução dos sistemas no conjunto de mecanismos fiscalizatórios e de inspeção no Maranhão elevará a participação da agroindústria familiar e industrial na oferta de alimentos certificados, com procedência identificada e qualidade sanitária garantida. Poderão, por exemplo, comercializar queijos, carned, mel, bebidas etc.