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Lula recebe apoio do PDT e do Cidadania para o 2º turno
Política
Publicado em 04/10/2022

Dois dias após a votação do primeiro turno, forças políticas se movimentam para alinhar as posições para a disputa final. Executiva do PSDB tem reunião nesta tarde para definir apoio.

Esta terça-feira (4), dois dias após a votação do 1º turno, tem sido de intensas movimentações das forças políticas sobre os alinhamentos para o 2º turno da eleição presidencial. O candidato do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o apoio formal do PDT e do Cidadania.

 

O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno das eleições. Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões de votos (43,2%).

Ainda está prevista para a tarde reunião da executiva nacional do PSDB, que no primeiro turno estava na campanha de Simone Tebet (MDB).

O anúncio do PDT veio após reunião da Executiva do partido no final da manhã desta terça. No primeiro turno, o PDT teve o ex-governador do Ceará Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. Ele ficou em quarto lugar, com 3,5 milhões de votos (3%).

"Uma hora e meia de reunião com toda a Executiva Nacional do partido, mais os presidentes estaduais, os presidentes de movimentos, os deputados federais de mandato, senadores. E tomamos uma decisão unânime, sem nenhum voto contrário, a decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula", afirmou o presidente do PDT, Carlos Lupi.

"Bolsonaro, na nossa opinião, representa o atraso do atraso do atraso desse país, um aspirante a ditador, malversador do dinheiro público, um homem da falsa fé cristã", disse Lupi. "Nosso trabalho para derrotar Bolsonaro tem que ser a prioridade absoluta. Derrotar Bolsonaro é uma causa nacional, uma causa da pátria, uma causa dos democratas", completou.

A decisão do Cidadania de apoiar o candidato petista foi tomada em uma reunião da Executiva do partido

"Decidiu pelo apoio ao candidato do PT no segundo turno. Uma decisão que foi quase por unanimidade. Tivemos 3 votos defendendo neutralidade. Unanimidade contra Bolsonaro", declarou Roberto Freire, presidente da legenda.

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