Iniciativa foi criada pela população de Guimarães para ajudar Laurenir Sales, que vive em uma casa de barro.
Uma vaquinha virtual foi criada para conseguir recursos e assim retribuir um nobre gesto realizado pelo lavrador Laurenir Sales, de 47 anos, que ficou conhecido por devolver uma carteira com R$ 3.800 ao dono no município de Guimarães, no norte do Maranhão.
Após o caso, uma parte da população do município, que tem cerca de 12 mil habitantes, buscou informações e foi descoberto que Laurenir é morador da zona rural, vivendo atualmente em uma casa de barro.
Vendo a situação do lavrador, um grupo de moradores teve a ideia de juntar forças para dar uma casa digna ao ‘lavrador honesto’, como ficou conhecido. A moradia de barro abriga Laurenir e outras quatro pessoas, incluindo uma filha.
A iniciativa é liderada pelo policial militar Aurino Ribeiro, o dono da carteira que foi achada por Laurenir. Parte dos moradores está ajudando com materiais de construção, enquanto outros criaram a vaquinha virtual para arrecadar os recursos necessários para a obra. Ao todo, R$ 120 reais já foram reunidos, mas ainda falta bastante (Veja como contribuir com a vaquinha).
Acesse esse link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/uma-casa-digna-para-laudenir-o-lavrador-que-devolveu-carteira-com-r-3-800-no-maranhao
“Já conseguimos alguns materiais para construção da casa do Laurenir. Pedras, 4000 tijolos, madeira, cimento o projeto da casinha feito por uma arquiteta amiga nossa. Vai dar certo”, disse Aurino.
Gesto de Laurenir ‘viralizou’
A história do lavrador honesto repercutiu em Guimarães no dia 15 de junho , quando o lavrador Laurenir Sales passava por uma rua e se deparou com uma bolsa, onde havia uma carteira com R$ 3.800, além de cartão de crédito e vários documentos. No entanto, ao invés de ficar com o dinheiro, ele resolveu fazer uma grande busca para encontrar o dono.
Com o anúncio em uma rádio comunitária, finalmente o dono da carteira foi encontrado. Se tratava do policial Aurino Ribeiro, que tinha deixado cair a carteira quando foi a Guimarães fazer o pagamento de alguns gados.
"Era um dinheiro muito importante, e também tinha todos os meus documentos. Quando eu cheguei na rádio, ele chorou, eu agradeci. Tentei até oferecer uma ajuda, mas ele não aceitou. É um grande exemplo de ser humano", disse o PM.
do G1MA